Os benefícios e cuidados com o sol em tempos de distanciamento

Muito se fala sobre os benefícios de se pegar sol, principalmente durante o período de distanciamento social em decorrência da pandemia da Covid-19. Longe das ruas e com mais tempo em casa, é comum que os níveis de vitamina D tornem-se baixos. No entanto, é necessário atentar-se à exposição solar, pois muitas vezes ela pode não ser efetiva e, em alguns casos, prejudicar a saúde.

Estudos recentes sugerem que a vitamina D, captada através de raios solares e de alguns alimentos, pode estar diretamente ligada à resposta imune ao coronavírus. Continue lendo para entender os benefícios e os perigos dessa exposição.

Benefícios

A principal vantagem de se expor ao sol está ligada à sensação de bem-estar gerada pelo seu contato com o organismo. Através da liberação de beta-endorfina – que tem a capacidade de diminuir a sensação de dor e gerar relaxamento e bem-estar – aqueles que são adeptos aos banhos de sol são atingidos por essa sensação de conforto causada pela substância.

Além disso, a exposição saudável aos raios solares induz a certos níveis de imunidade, reduz a pressão arterial e produz, no organismo, a vitamina D – peça importante para o sistema musculoesquelético que age diretamente na prevenção da osteoporose.

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer, essa vitamina ainda pode estar associada à redução da incidência de alguns tipos de câncer, queda no índice de doenças cardiovasculares e ainda pode atuar ativamente na redução de doenças autoimunes – sendo esse caso ainda inconclusivo quanto ao novo coronavírus.

Cuidados 

Junto às vantagens, estão atrelados alguns efeitos negativos e cuidados necessários na hora de entrar em contato com os raios solares por grandes períodos. Por exemplo, a exposição ao sol em excesso pode provocar queimaduras de leves a graves. O mesmo processo ainda causa o envelhecimento precoce da pele em decorrência da destruição das fibras de colágeno e perda da elasticidade da região cutânea pelos raios UVA.

Já os raios UVB têm a capacidade de atingir camadas mais profundas da pele, também responsáveis pelo envelhecimento e pelo câncer de pele. Geralmente esses quadros acometem indivíduos que já possuem uma certa predisposição à doença.

Entretanto, os cuidados tanto na dosagem de tempo em contato direto com os raios UV, quanto no uso de produtos indicados para proteção não devem ser negligenciados em momento algum.

Opções para a reposição da vitamina D 

Conforme citado anteriormente, essa vitamina está relacionada à saúde dos ossos, além de regular o crescimento, o sistema imunológico, o metabolismo, a insulina e muitos outros mecanismos do corpo humano. A substância já é produzida pelo nosso metabolismo, contudo a absorção por elementos externos é essencial para manter o seu equilíbrio.

Alimentos como cogumelos secos e peixes gordurosos apresentam uma grande quantidade de vitamina D, se comparado a outras comidas. Já ovos, leite e fígado bovino também possuem a substância, mas em menor escala. Mesmo com uma alimentação balanceada incluindo esses alimentos, não é possível absorver a quantidade necessária.

Portanto, o primeiro passo para regular o sistema é consultar um médico da sua confiança. O exame para a identificar a necessidade da vitamina D é simples e acessível: após a comprovar a necessidade de suplementação, é possível realizar a reposição através de cápsulas da vitamina encontradas em todas as farmácias. Lembrando que apenas profissionais da saúde podem lhe recomendar o uso e a dosagem.

Quanto aos banhos de sol, o ideal é manter-se longe da radiação entre os horários das 10 horas da manhã até às quatro horas da tarde. Tomar sol através da janela é ineficaz, já que os raios não têm a capacidade de ultrapassar os vidros. E claro, nunca esqueça do protetor solar – mesmo em horários considerados seguros.

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