Indústria têxtil: a moda é tornar-se sustentável

Com a deterioração da qualidade do ar e com o crescimento da necessidade de tornar a indústria um empreendimento amigo do meio ambiente, esse setor pode adaptar-se com o emprego de práticas simples, mas eficazes. Inovação das técnicas de operação, monitoramento dos poluentes emitidos pelas fábricas, diversificação de recursos e reaproveitamento de resíduos são algumas das formas de beneficiar tanto o planeta, quanto o estabelecimento.

Mas para descobrir as soluções, primeiro é necessário olhar para o problema. A indústria da moda está entre as que mais poluem no mundo inteiro. Isso se dá por diversos fatores tanto no procedimento de fabricação, quanto na forma como os próprios consumidores se beneficiam desses produtos. No processo lento e indispensável da conscientização, iniciar com práticas internas pode inspirar os clientes a tornarem-se sustentáveis também.

Os problemas ambientais do ramo

No setor têxtil, algumas das preocupações no que diz respeito à saúde do ar que respiramos e à preservação da atmosfera estão ligadas à queima de combustíveis e à liberação dos chamados aerodispersóides, provenientes do algodão. Ao manter-se sustentável, a fábrica, além de proteger a natureza, está, também, preservando a saúde respiratória dos seus funcionários, consumidores e da população como um todo.

Mas um dos maiores problemas dessa esfera, sem dúvidas, é a tendência da “moda rápida”. Essa prática se dá pela mudança acelerada nos padrões que estão em alta dentro do setor, além do consumismo e outros fatores que levam o cliente final a comprar sem, de fato, precisar do produto.

Dados da HBS sugerem que uma única peça de roupa usada cinco vezes e jogada fora após 30 dias é capaz de aumentar em 400% as emissões de carbono em comparação à uma peça utilizada 50 vezes e mantida no guarda-roupas por um ano.

O processo da poluição

A combustão de materiais como óleo e lenha nessas indústrias têm como resultado a liberação de dióxido de enxofre (SO2) e gás carbônico (CO2). O SO2 é responsável pelo fenômeno da chuva ácida, que consiste na combinação desse elemento com o nitrogênio (NO2). Esses compostos, ao chocarem-se com o vapor d’água na atmosfera, dão início ao processo de acidificação da chuva, carregada de ácido nítrico (HNO3) e sulfúrico (H2SO4). Ambas as estruturas são corrosivas e capazes de causar grande estrago até mesmo em materiais resistentes como o mármore.

Já os aerodispersóides são partículas microscópicas que se espalham pelo ambiente interno da indústria e, se houver grande concentração dessas substâncias, os riscos de contaminação pelos trabalhadores são preocupantes. A inalação acentuada da poeira do algodão pode causar uma doença conhecida como bissinose ou pulmão marrom. Essa disfunção é causada por endotoxinas presentes na fibra e tem como sintomas dificuldades respiratórias, aperto no peito e tosse.

Tornar-se sustentável é a solução para muitos dos seus problemas

Uma indústria sustentável é uma indústria de sucesso. Controlar os índices de poluição emitidos pelas chaminés do empreendimento e monitorar a qualidade dos combustíveis utilizados na produção das mercadorias têm o potencial de tornar a fábrica não somente amiga do meio ambiente, mas também amiga do seu bolso.

Incluso aos diversos benefícios de uma empresa “verde”, está a reputação e a influência dentro do mercado em que atua. Um estudo realizado pela Union + Webmaster, empresa estadunidense ligada à consultoria de marketing, revela que 87% dos consumidores dão preferência à empresas sustentáveis, ao passo que 70% dos entrevistados afirmam não se importar em pagar a mais por isso.

Portanto, é necessário atentar-se às condições dos equipamentos oferecidos aos funcionários, à manutenção preventiva das máquinas, à qualidade dos recursos usados na fabricação e aos gases lançados na atmosfera.

E para isso, você pode contar com a SJC. Temos o compromisso de apoiar as empresas e garantir o controle de suas emissões atmosféricas e a qualidade de seus combustíveis. Tudo isso dentro dos limites estabelecidos pelas legislações ambientais.

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