Com o isolamento social, muitos lugares apresentaram quedas drásticas nos índices de poluição. Isso se deu devido à menor circulação de carros nas cidades e pela paralisação de alguns setores das indústrias. Além disso, a queda do uso dos aviões também contribui em peso para um ar mais limpo. Devido a essas ações, tivemos demonstrações de respiro da natureza em locais famosos, como a transparência das águas de veneza e a visibilidade a olho nu do everest na China, escancarando a poluição que estávamos acostumados. 

Porém, essas situações só foram possíveis devido a uma triste ocorrência, a pandemia do coronavírus. Assim, a pergunta que fica no ar é, será que vamos conseguir manter essa qualidade ou voltará a tudo ser como antes? Bem, não temos como afirmar nenhuma hipótese ainda. Mas, segundo um estudo de pesquisadores da Universidade da Califórnia (UCLA), existe um caminho para a redução de poluentes até 2050.

A pesquisa se concentrou em primeiro plano no estado da Califórnia, mas pode ser expandido para o mundo se bem sucedido. De acordo com dados da análise, é possível criar um roteiro sustentável para uma melhora constante do ar. Para isso, o plano necessitaria de mais esforço coletivo e faria uso de políticas e tecnologias já existentes.

Para os estudiosos, os resultados seriam tanto imediatos como de longo-prazo, evitando a morte prematura de 14 mil pessoas só no estado americano. Ainda, a diminuição dos poluentes acarretaria na:

• Redução dos sintomas respiratórios agudos em 8,4 milhões de adultos.
• Diminuição da asma em 1 milhão de crianças.
• Redução do número de dias de trabalho perdidos em 1,4 milhões.
• Queda das internações cardiovasculares em 4.500.

Fora a melhora na saúde da população da região, a economia também seria afetada de forma positiva. Isso porque, segundo o relatório, a diminuição do efeito estufa resultaria na economia de R$ 606 bilhões por ano. Dessa forma, o dinheiro economizado pode ser revertido em novas práticas sustentáveis que aliam a produtividade das empresas com o meio ambiente. 

Assim, surfar nas ondas deste estudo californiano não seria nada mal para o restante dos Estados Unidos e para os países do globo. Afinal, não há nada melhor do que unir o desenvolvimento econômico com ambientes melhores para as pessoas viverem.

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