Gás Natural no Brasil: desafios regulatórios do novo cenário
O Brasil está na iminência de uma transformação energética radical. Projeções da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, indicam que a produção nacional de gás natural está programada para duplicar até 2030. Em outras palavras, estará saltando dos atuais 59 milhões de metros cúbicos por dia para 147 milhões.
Este crescimento exponencial, um aumento de cerca de 150%, é impulsionado principalmente pelo início da exploração de megacampos de gás associado no Pré-Sal das Bacias de Campos e Santos. Além, é claro, das reservas promissoras no Pós-Sal da Bacia de Sergipe-Alagoas.
O Salto no Ranking e o Gargalo Logístico
A magnitude dessa projeção estima que o Brasil pode ascender dramaticamente no ranking global, figurando entre os 5 maiores produtores de gás natural do mundo. Saltanto, portanto, 27 posições em relação à sua colocação atual (32ª).
Contudo, para que este potencial se materialize, o setor B2B precisa enfrentar um desafio crítico: a infraestrutura de escoamento e processamento.
- Necessidade de Investimento: A nova capacidade de produção superará o limite das atuais rotas de escoamento do Pré-Sal (oleodutos e gasodutos). O investimento em novos gasodutos offshore e unidades de Processamento de Gás Natural (UPGNs) é vital para evitar a reinjeção ou a queima do gás.
- Reservas Nacionais: Atualmente, o Brasil possui reservas naturais de gás natural que somam aproximadamente 368,9 bilhões de m³, com a região Sudeste detendo o domínio de 79% desse total.
Sustentabilidade e Compliance: O Novo Foco no Controle de Emissões
O aumento da exploração de gás natural (mesmo sendo um combustível fóssil de menor impacto que o carvão ou o petróleo) intensifica a necessidade de gestão rigorosa de emissões. Principalmente no que tange ao metano, pois é um gás de efeito estufa altamente potente, além do gás carbônico.
O cenário de produção duplicada implica um aumento proporcional na responsabilidade ambiental das companhias exploradoras, processadoras e transportadoras.
- Mitigação de Riscos: A gestão proativa de emissões atmosféricas é essencial para o compliance regulatório e a mitigação de riscos de multas e interdições. Além disso, é um pilar do desempenho ESG das empresas, cada vez mais exigido por investidores internacionais.
- Oportunidade para Otimização: O quanto antes as empresas integrarem a medição e o controle de poluentes em seus processos operacionais, mais rápido elas otimizarão o desenvolvimento de seus projetos.
SJC Química: Parceria Técnica para um Crescimento Sustentável
Nesse ambiente de expansão técnica e regulatória, as empresas necessitam de parceiros que ofereçam soluções analíticas e de monitoramento com excelência e precisão.
A SJC Química é o parceiro estratégico das indústrias no novo ciclo do gás natural brasileiro. Assumimos o compromisso de disponibilizar o controle rigoroso das emissões atmosféricas e o monitoramento da qualidade dos combustíveis (incluindo o gás natural processado) através de análises laboratoriais certificadas.
Todavia, sua empresa está preparada para garantir o compliance e a sustentabilidade exigidos pelo novo ciclo de produção de gás natural?
