Respirando a crise: o papel crítico do monitoramento do ar

Em um cenário de crescimento industrial acelerado, onde a frota veicular e a atividade fabril das metrópoles brasileiras se expandem significativamente (com a frota de carros aumentando 77% em uma década, segundo o Observatório das Metrópoles), a gestão da qualidade do ar passa a ser um imperativo de compliance e responsabilidade corporativa.

Isso impacta diretamente a saúde pública – e, esse impacto se traduz em riscos operacionais e maior escrutínio regulatório, por exemplo.

Monitoramento Atmosférico: O Rigor Técnico na Captura de Dados

O controle da qualidade do ar é um processo técnico contínuo, focado na coleta e análise precisa de dados para validação e mitigação de riscos.

  • Rede Estratégica de Estações: O monitoramento é conduzido por uma rede de estações de avaliação localizadas em pontos geográficos estratégicos. A precisão do dado é vital: equipamentos de alta sensibilidade são calibrados para captar e quantificar poluentes (orgânicos e inorgânicos).
  • Captação de Emissões: As amostras coletadas (seja em áreas metropolitanas ou diretamente nas fontes através de chaminés) representam o perfil da exposição diária. Os dados abrangem desde poluentes menos críticos até substâncias perigosas, garantindo a medição precisa da concentração de Material Particulado, Óxidos de Nitrogênio e Dióxido de Enxofre.
  • Variabilidade e Análise Preditiva: A concentração de poluentes é dinâmica, oscilando em função das variáveis climáticas. Períodos de seca, por exemplo, elevam a concentração de poluentes devido à menor dispersão. O monitoramento contínuo permite a modelagem e a análise preditiva para antecipar picos de poluição.

O Mandato Legal: PRONAR e os Desafios de Compliance

O arcabouço legal brasileiro define-se pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), que estabeleceu o Programa Nacional de Controle da Qualidade do Ar (PRONAR). O objetivo é proteger a saúde pública enquanto fomenta um desenvolvimento socioeconômico ambientalmente seguro.

No entanto, a disparidade na fiscalização é um ponto de atenção para empresas que operam em múltiplas jurisdições. Atualmente, apenas sete unidades federativas realizam o monitoramento em conformidade: Espírito Santo, Minas Gerais, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, São Paulo e Distrito Federal. Fora destas áreas, a responsabilidade do monitoramento e do autogerenciamento de riscos recai ainda mais sobre a própria indústria.

A Importância do Compliance e da Mitigação de Riscos

Para o setor corporativo, a preservação da qualidade do ar é um fator de:

  • Continuidade Operacional: O cumprimento das especificações de emissão (licenciamento) é essencial para evitar multas, interdições e processos judiciais.
  • Produtividade e Saúde: A má qualidade do ar impacta a saúde dos colaboradores, ou seja, maior absenteísmo e menor produtividade.
  • Fator ESG: O controle de emissões é um componente chave do pilar Ambiental do ESG, influenciando a reputação corporativa e o acesso a capital.

SJC Química: Parceria em Análise e Controle de Emissões

Garantir o compliance ambiental e a precisão dos dados exige um parceiro técnico qualificado. A SJC Química assume um papel crucial ao fornecer o suporte analítico para a indústria.

A SJC Química tem o compromisso de disponibilizar o controle rigoroso e certificado das emissões atmosféricas para empresas, realizando análises técnicas que garantem a conformidade com o CONAMA e outros órgãos reguladores estaduais. Adicionalmente, monitoramos a qualidade de combustíveis, atacando um fator primário na geração de poluentes.

Conte com a SJC Química para fornecer os dados laboratoriais estratégicos que sustentam seu compliance ambiental e a mitigação de riscos operacionais.